Fotógrafa muriaeense registra gêmeos empelicados durante parto

A condição raríssima de nascer empelicado, que acontece a cada 80 mil nascimentos no mundo, já não é mais surpresa para a fotógrafa muriaeense Ludmila Gusman. Nesse ano de 2024, ela celebra dez anos de profissão e já registrou seis partos empelicados, nos últimos dois anos.

Os mais recentes aconteceram na sexta-feira, dia 20 de dezembro, com um casal de gêmeos que nasceram em bolsas diferentes. Antônio chegou primeiro envolto pela bolsa e, logo em seguida, sua irmã Cecília. Os dois bebês empelicados. “Eu já havia registrado parto de gêmeos com um bebê na bolsa, mas dois no mesmo parto ainda não!”, enfatiza Ludmila.

A fotógrafa diz que, todas às vezes que esse fato ocorre ela se sente privilegiada: “é uma emoção sem palavras. Eu sempre digo que me sinto escolhida por Deus para estar ali”.

Ludmila conta que, por esses registros estarem sendo constantes nos seus trabalhos, muitas mamães já contratam o serviço pedindo que o bebê nasça empelicado: “É claro que eu explico que não tem jeito. Essa condição é impossível de se programar. Os bebês empelicados são verdadeiras surpresas, tanto para equipe quanto para a fotógrafa” explica.

Ludmila diz que nos anos de profissão ela percebeu que alguns fatores podem contribuir para que os bebês nasçam empelicados como: partos gemelares, bebês pequenos, e, principalmente, o médico ou a mamãe não romperem a bolsa antes do nascimento.

O pai David de Paula descreveu o que sentiu no momento do parto; “É uma sensação até difícil de descrever, desde quando descobri que eram gêmeos eu já sabia que Deus tinha um cuidado especial na vida deles. Foi uma gestação cheia de surpresas, alguns momentos de aflição, mas Deus tomou conta de tudo. No momento do parto quando vi que os dois nasceram empelicados, foi difícil segurar a emoção, o cuidado de Deus se mostrou novamente com eles. Mas só tive a verdadeira noção do quanto esse acontecimento foi especial com a repercussão do nascimento deles” disse o pai.