De origem em família de classe média no Sul, Eweline trocou os estudos pelo crime no Rio, ganhou fama nas facções e terminou executada a tiros.
A história de Eweline, conhecida como “Diaba Loira”, terminou de forma violenta, marcada por tiros na cabeça e no peito. Sua trajetória, porém, começou distante do mundo do crime. Vinda de uma família de classe média no Sul do país, ela tinha um futuro promissor fora da criminalidade.

No entanto, suas escolhas a levaram a um caminho sem volta. Decidiu largar tudo e partir para o Rio de Janeiro, onde passou a se envolver com traficantes e com a vida nas comunidades. Aos poucos, foi conquistando espaço em meio ao tráfico, ganhando respeito e notoriedade.
O apelido “Diaba Loira” surgiu justamente de sua aparência marcante e de sua postura desafiadora. Não demorou para que ela se tornasse conhecida tanto dentro quanto fora do mundo criminoso. Suas fotos nas redes sociais reforçavam essa imagem de ousadia e poder.
Eweline se alinhou ao Comando Vermelho, uma das facções mais poderosas do Rio de Janeiro. Com fuzis em mãos, passou a ostentar sua vida perigosa, exibindo armas e confrontando rivais. A criminalidade se tornou sua nova identidade.
Essa exposição constante chamou a atenção da polícia. Operações em comunidades frequentemente tinham seu nome entre os alvos. Ainda assim, Eweline não recuava. Cada confronto aumentava sua fama de mulher temida.
Mas o crime também cobra seu preço. Ao se desentender com integrantes da própria facção, Eweline passou a ter inimigos internos. Decidiu então mudar de lado, algo que no submundo é considerado traição. Essa escolha selou o início de sua queda.

A mudança de facção foi interpretada como um desafio direto. O ato gerou perseguições, ameaças e disputas sangrentas. Ela, no entanto, parecia ignorar os riscos. Continuava publicando imagens de armas pesadas e exibindo confiança.
A vida de Eweline ganhou contornos ainda mais trágicos em julho. Sua mãe foi assassinada, vítima de rivais da filha. O crime abalou a família, mas também serviu como um recado direto: ninguém próximo a ela estava seguro.
A perda da mãe não foi suficiente para fazê-la abandonar o crime. Pelo contrário, a “Diaba Loira” manteve o mesmo estilo de vida, desafiando os inimigos e ignorando o perigo que se aproximava a cada dia.
Amigos e conhecidos afirmam que ela vivia constantemente armada. Estava sempre pronta para reagir a qualquer ameaça. Essa postura, embora destemida, acelerou sua trajetória em direção ao fim.
A cada confronto, a rede de proteção de Eweline diminuía. Traições, perdas de aliados e a fúria dos rivais a cercavam. O destino parecia inevitável para quem já havia ultrapassado tantas linhas perigosas.
No dia de sua morte, a execução foi rápida e sem chances de defesa. Tiros certeiros atingiram sua cabeça e seu peito, encerrando de forma brutal a vida de uma jovem que havia escolhido o caminho mais arriscado.
A notícia repercutiu rapidamente nas comunidades. Para alguns, Eweline se tornou símbolo de ousadia feminina no crime. Para outros, representava apenas mais um exemplo de como a violência não poupa ninguém.
Seu nome circulou em redes sociais, acompanhado de imagens que lembravam sua vida de ostentação. Mas junto à lembrança de poder, veio também o alerta: no crime, não há espaço para finais felizes.
Policiais e especialistas destacam que a história da “Diaba Loira” segue o mesmo padrão de outros jovens que entram no tráfico. A busca por status e poder acaba levando inevitavelmente à morte ou à prisão.
O caso também expõe como as redes sociais têm se tornado uma vitrine para criminosos. Ostentar armas e desafi ar autoridades gera fama, mas também atrai inimigos e atenção policial.
Eweline acreditava ser intocável, mas a realidade do tráfico mostrou ser bem diferente. No jogo entre facções, ninguém está protegido. Lealdades mudam, alianças se desfazem e vidas são ceifadas em segundos.
Veja o vídeo:
Vídeo: Reprodução Redes Sociais
Seu fim brutal deixa para trás não apenas a memória de sua ousadia, mas também o vazio de uma família destruída pela violência. A morte da mãe e depois da filha ilustram como o crime atinge gerações.
A trajetória da “Diaba Loira” é um retrato cruel do que significa escolher o crime. Um caminho que começa com promessas de poder, mas que invariavelmente termina com duas opções: a prisão… ou a morte.
Algumas Informações: naescutarj (Instagram)
------
Digite no Google: Cerqueiras Notícias
Entre em nosso Grupo do Whatsapp e receba as notícias em primeira mão
(clique no link abaixo para entrar no grupo):
https://chat.whatsapp.com/DwzFOMTAFWhBm2FuHzENue
Siga nossas redes sociais.
🟪 Instagram: instagram.com/cerqueirasnoticias
🟦 Facebook: facebook.com/cerqueirasnoticias
----------------------
----------
O espaço para comentários é destinado ao debate saudável de ideias.
Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais.




































