Um caminhão carregado de leite tombou na noite deste sábado (02 de setembro), na BR-116 altura do Vale das Águas. Segundo informações o motorista seguia sentido a cidade de Muriaé quando perdeu o controle da direção invadiu a contra mão e bateu em um barranco.
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O veículo ficou tombado lateralmente e o condutor preso as ferragens, sendo necessário a equipe do Corpo de Bombeiros usar instrumentos para retirá-lo.
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Uma ambulância do Samu com a presença de um médico foi ao local realizou os primeiros atendimentos a vítima que estava consciente, na sequência profissionais da Eco Rio Minas conduziu o motorista para o Hospital São Paulo com alguns ferimentos.
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Durante socorro, o trânsito ficou lento no local, uma vez que o caminhão estava atravessado na pista.
A Polícia Rodoviária Federal ficou a cargo do registro da ocorrência.
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Foto: Rádio Muriaé
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Foto: Rádio Muriaé
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Foto: Rádio Muriaé
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Foto: Rádio Muriaé
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Foto: Rádio Muriaé
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Foto: Rádio Muriaé
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Veja o relato da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros sobre a ocorrência:
Vídeo: Reprodução Redes Sociais
Riscos de dirigir à noite vão além da baixa visibilidade
Percepção do motorista cai 50% ao anoitecer; perigo é ainda maior se o condutor tiver alguma patologia ocular, como a miopia ou astigmatismo.
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É comum que os condutores optem por viajar pela manhã ao invés de dirigir à noite. O que muitos não sabem, no entanto, é que essa decisão deveria ser unanimidade. De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, Dirceu Alves, com o anoitecer, a percepção do motorista cai 50% e, dependendo da patologia ocular pré-existente, a dificuldade é ainda maior.
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Dimensionar espaços fica mais difícil
Dimensionar espaços, distâncias e velocidades também fica mais difícil durante o período da noite. As condições das estradas brasileiras não ajudam. Muitos trechos não são iluminados e falta sinalização. Com as reações oculares mais lentas, a situação se torna propensa para acidentes.
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“O pedestre atravessando a via é um exemplo do que chamamos vulto – só é possível ver o contorno da pessoa quando o motorista opta por dirigir à noite”, acrescenta o médico.

Foto: Reprodução
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Ofuscamento da visão ao dirigir à noite
O ofuscamento da visão é mais um fator complicador. Leva-se aproximadamente quatro segundos para voltar a visão à normalidade depois de cruzar um foco de luz. Nesse pequeno período, caso o carro esteja a 100 km/h, o motorista já cruzou de 80 a 120 metros. Distância suficiente para uma colisão.
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A capacidade de adaptação da visão dos condutores com idade superior a 60 anos é ainda mais lenta.
“Quando enfrentamos, ao dirigir à noite, um feixe de luz, ocorre uma contratura da pupila com objetivo de reduzir a quantidade de luminosidade que deve chegar à retina. Quando o foco desaparece subitamente e deixa a escuridão, a pupila tende a se dilatar, exigindo um curto período para que ocorra a adaptação”, explica Alves.
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Produção de melatonina é mais alta à noite
Outra questão é que, segundo o médico, o organismo humano produz, na ausência de luz (inclusive ao dirigir à noite), um hormônio chamado melatonina. Esse neuro-hormônio induz o corpo humano ao sono e tem sua produção máxima por volta de 2h e 3h horas da madrugada.
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O sono foi responsável, em 2017, por 3.796 acidentes nas rodovias federais do Brasil, com 3.629 feridos e 371 mortes.
De 19h às 06h, 31 mil 188 acidentes foram registrados pela Polícia Rodoviária Federal em 2017. Nesse mesmo período, duas mil 809 pessoas perderam a vida nas estradas.
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Veja, abaixo, números de acidentes ligados às más condições das estradas federais brasileiras e restrições de visibilidade em 2017:

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Benefícios de fazer uma pausa ao dirigir à noite
Caso esteja se sentindo cansado ao dirigir à noite, ou se – enquanto passageiro – perceber a percepção do motorista afetada, faça ou peça que o condutor que dê uma pausa.
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Os benefícios são muitos: fazer uma caminhada em volta do carro a cada duas horas melhora a oxigenação da musculatura e do cérebro. Assim o motorista volta a dirigir com mais disposição e menos dores.
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A liberação de endorfina, que ocorre durante a caminhada e os alongamentos, é analgésica e também melhora o processo respiratório fazendo com que o condutor fique mais ativo ao dirigir à noite.
Algumas informações: Rádio Muriaé / AutoPapo
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