Por: Cerqueiras Publicidades

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Operação ‘Sujeito Oculto’ investiga Possíveis Fraudes em Licitações Destinadas a Realização de Obras de Engenharia em Muriaé

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 6 de junho, em Muriaé, na Região da Zona da Mata, a operação “Sujeito Oculto”, que investiga possíveis fraudes em processos licitatórios realizados entre os anos de 2017 e 2018 para a realização de obras de engenharia. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão no distrito de Vermelho e dois em Muriaé.

A operação desencadeada pelo MPMG teve o apoio da Polícia Civil e envolveu diligências nas residências dos investigados e sedes declaradas das pessoas jurídicas.

De acordo com o MPMG, o objetivo é coletar elementos de informação para auxiliar nas investigações de possíveis práticas de infrações penais. Se confirmados os indícios preliminares, os envolvidos poderão ser denunciados por crimes contra a Administração Pública, como associação criminosa, fraude a licitações e lavagem de capitais.

As investigações, que tramitam na Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Muriaé, foram fruto de análise de licitações para obras de engenharia, sobretudo nos anos de 2017 e 2018, e que demonstravam possível padrão de participação de pessoas jurídicas sediadas no distrito de Vermelho.

Conforme apurado, após a quebra de sigilo bancário, foi possível constatar movimentações financeiras suspeitas. Duas pessoas jurídicas, registradas em nomes de parentes de um vereador de Muriaé, firmaram contratos administrativos com os municípios de Muriaé, Além Paraíba e Miradouro. Tão logo as prefeituras realizavam os pagamentos desses contratos, ocorriam transferências bancárias. Os valores saíam das contas das empresas ou dos sócios documentais e chegavam à conta bancária do vereador. A partir dessa conta, os montantes eram pulverizados por meio de saques sequenciais ou pequenos pagamentos.

Somente nos anos de 2017 e 2018, apesar de ter declarado à Justiça Eleitoral possuir poucos bens nas eleições municipais de 2016 e 2020, o vereador investigado movimentou mais de R$ 5 milhões de reais em suas contas bancárias.

De acordo com o MPMG as investigações prosseguirão.

Operacao Sujeito Oculto noticia.jpg

Foto: Ministério Público

Algumas informações: Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG)


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