Por: Cerqueiras Publicidades

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Padre é afastado após denúncia de importunação sexual contra adolescente em festa de igreja

Um padre de Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, foi afastado pela Diocese de Leopoldina após um adolescente de 16 anos e a família registrarem um boletim de ocorrência por importunação sexual.

O Boletim de Ocorrência foi feito no dia 20 de janeiro, mas a importunação teria ocorrido dois dias antes, durante uma confraternização da igreja.

Em nota, a diocese informou que o afastamento do padre, por tempo indeterminado, foi concedido no dia 22 de janeiro, assim que o bispo tomou ciência do caso.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil e a investigação corre em segredo na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

O espaço está aberto para a defesa do sacerdote se pronunciar.

Importunação sexual teria ocorrido na piscina

De acordo com o boletim de ocorrência, o menor disse que no dia 18 de janeiro estava em uma confraternização com integrantes da igreja quando, ao ficar sozinho na piscina com o padre, este chegou por trás e começou a lhe fazer carícias.

Segundo a ocorrência, o padre colocou a mão dentro do short da vítima e chegou a tocar o órgão genital do adolescente.

Para se livrar das investidas, a vítima disse que começou a chamar por um amigo, mas quando conseguiu sair da piscina começou a ter uma crise de ansiedade e precisou ser levada para casa.

A vítima esclareceu que ao contar o ocorrido para os pais, no dia 19 de janeiro, todos foram até a casa do padre para conversar, onde o sacerdote teria assumido os fatos, mas alegou que não se lembrava com clareza do ocorrido por estar sob efeito de álcool.

A ocorrência cita, ainda, que o padre pediu para o ocorrido não ser levado à polícia, pois ele iria dar todo apoio necessário para tratar dos traumas psicológicos causados à vítima.

Santuário Nossa Senhora Aparecida em Muriaé — Foto: Reprodução/Rádio Muriaé

Santuário Nossa Senhora Aparecida em Muriaé — Foto: Reprodução/Rádio Muriaé

Algumas informações: G1 / TV Integração

 

 

Entenda o caso:

Padre Marcelo Barros foi Afastado das suas Funções Sacerdotais pela Diocese de Leopoldina

Durante muitos anos, ele foi Pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário, de Leopoldina.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO EM LEOPOLDINA-MG, CELEBRA FESTA DE SUA  PADROEIRA. - Diocese de Leopoldina

Foto: Reprodução

Em um comunicado publicado no site da Diocese de Leopoldina, no dia 22 de janeiro de 2025, foi comunicado o afastamento do Revmo. Cônego Marcelo Sérgio de Barros, das suas funções sacerdotais.

Veja o comunicado na íntegra:

“Vimos, através desta, comunicar ao Povo de Deus desta Diocese de Leopoldina, que o Exmo. Revmo Dom Edson José Oriolo dos Santos, bispo diocesano, no exercício do seu ministério desta Igreja Particular, considerando a disposição do cânon 1395, §2º, do Código de Direito Canônico, conforme pedido do próprio Sacerdote, DECRETOU, no dia 22 de janeiro de 2025, às 16h30min, o AFASTAMENTO DO EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO   
SACRAGO "AD CAUTELAM", do Revmo. Cônego Marcelo Sérgio de Barros, e INSTALAÇÃO PRÉVIA PARA APURAR AS   
CIRCUNSTÂNCIAS, INDÍCIOS, DE EVENTUAIS DELITOS DO REFERIDO SACERDOTE.”

Imagem

Foto: Reprodução

O motivo do afastamento não foi informado, fato é, que o Padre Marcelo Sérgio de Barros está proibido de exercer as suas funções sacerdotais, tendo este afastamento ocorrido apenas dois dias após o mesmo ter recebido do Bispo Diocesano, Dom Edson José Oriolo dos Santos a investidura, passando a ter o título de “Cônego Catedrático”, em uma solenidade que aconteceu durante a solenidade de celebração do dia de São Sebastião, na Catedral de Leopoldina, no dia 20 de janeiro de 2025.

Antes de seu afastamento das funções sacerdotais, Padre Marcelo Barros passou a ter o título de Cônego, ocupando a cadeira de número 09, que pertenceu ao saudoso Monsenhor Guilherme de Oliveira.

Ao todo, a Diocese de Leopoldina conta com 10 cadeiras de Cônegos. A concessão do título é um sinal de gratidão e reconhecimento pelo trabalho dedicado do Padre Marcelo Barros, que durante quase quatro anos desempenhou com zelo e responsabilidade a função de ecônomo da Diocese de Leopoldina.

Padre Marcelo Sérgio Barros foi pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Leopoldina de 2014 a 2021, tendo sido transferido para a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Muriaé, em 02 de julho de 2021, onde também ocupou a função de capelão da Capela localizada na Fundação Cristiano Varela, até o seu afastamento ocorrido recentemente.


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