Um crime brutal chocou a região de Várzea Grande, em Mato Grosso, na última quarta-feira (12 de março). Emilly Azevedo Sena, uma adolescente de 16 anos grávida de oito meses, foi encontrada morta em uma cova rasa no quintal de uma residência no bairro Jardim Florianópolis.
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A jovem foi enforcada com fios de internet e teve o bebê arrancado de seu ventre de forma violenta. O caso, que comoveu a comunidade, está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que já prendeu quatro suspeitos, incluindo um casal que tentou registrar o bebê como se fosse seu.
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Desaparecimento e descoberta do corpo
Emilly saiu de casa no bairro São Matheus, em Várzea Grande, na noite de quarta-feira, após receber mensagens de uma mulher que oferecia roupas de bebê para doação.
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Foto: Reprodução Internet
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A mãe da vítima, Ana Paula, relatou que a filha não atendia às ligações, mas enviava mensagens dizendo estar em uma corrida de aplicativo. A suspeita, identificada como Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, chegou a enviar um Pix para cobrir os custos do transporte. No entanto, após sair de casa, Emilly nunca mais foi vista.
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Menos de 24 horas depois, a polícia foi alertada sobre um casal que tentava registrar um recém-nascido no Hospital Santa Helena, em Cuiabá. A mulher alegou que o bebê havia nascido em casa, mas o comportamento suspeito levou a equipe médica a acionar as autoridades.
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Exames revelaram que Nataly não havia dado à luz recentemente, o que levantou suspeitas sobre a origem da criança e alertou os médicos e funcionários do hospital.
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Foto: Reprodução Internet
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Crime brutal
O corpo de Emilly foi encontrado no quintal da residência do casal. A perícia constatou que a adolescente foi enforcada e apresentava cortes profundos no abdômen, indicando que o bebê foi retirado enquanto ela ainda estava viva.
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O delegado Caio Albuquerque, responsável pelo caso, afirmou que a jovem tentou se defender, mas não resistiu ao ataque. O bebê, que sobreviveu, foi encaminhado para cuidados médicos e passa bem.
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Foto: Reprodução Internet
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Prisão dos suspeitos
Nataly Helen Martins Pereira confessou o crime durante interrogatório, revelando que planejou o assassinato para roubar o bebê após sofrer dois abortos consecutivos.
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Ela afirmou que provocou o desmaio de Emilly com um golpe mata-leão e amarrou as mãos da vítima com fios de internet. Antes de morrer, Emilly chegou a acordar brevemente, momento em que Nataly pediu desculpas e prometeu cuidar bem da bebê.
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A acusada também confessou ter cavado a cova onde o corpo foi encontrado um dia antes do crime. Nataly será indiciada por homicídio triplamente qualificado.
Foto: Reprodução Internet
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Seu marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, que foi preso inicialmente, foi liberado após prestar depoimento. Dois outros homens também foram detidos, mas foram soltos após a confissão de Nataly.
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Foto: Reprodução Internet
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Repercussão e comoção
O caso gerou comoção na cidade, especialmente pela brutalidade do crime. A mãe de Emilly, Ana Paula, expressou sua dor em entrevistas, lamentando a perda da filha, que estava prestes a se tornar mãe. A bebê, que sobreviveu ao trauma, permanece sob cuidados médicos e será entregue à família da vítima.
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A investigação continua, e a polícia promete buscar justiça para Emilly e sua filha. Enquanto isso, a comunidade local se mobiliza para oferecer apoio à família da adolescente, cuja vida foi tragicamente interrompida em um dos crimes mais chocantes já registrados na região.
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Mulher chora ao deixar delegacia após confessar assassinato de adolescente grávida
Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, teve uma crise de choro ao deixar a delegacia rumo à prisão na sexta-feira (14 de março), após confessar ter assassinado sozinha a adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, grávida de nove meses.
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Segundo a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), a jovem ainda estava viva quando teve o bebê retirado. Nataly atraiu a vítima com a promessa de doações e a matou para ficar com a criança, após ter sofrido dois abortos.
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O corpo foi encontrado no quintal da casa dela depois que tentou registrar o recém-nascido em um hospital. Os outros suspeitos foram soltos após a mulher assumir a autoria do crime.
Veja os vídeos:
Vídeo: Reprodução Redes Sociais
Algumas informações: Gazeta e G1 MT
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